sábado, 4 de julho de 2015

LAR



          Eu me acostumei a te chamar de lar, não era o luxuoso ou extravagante, mas era o mais aconchegante e intenso, e enquanto eu estava dentro de seus braços e sentia seu corpo não havia medo que me alcançava, ou tristeza para me fazer refém.
           Eu me acostumei a viver minhas noites dentro dos seus braços e esquecer que existe um mundo além de nós, eu me acostumei a não ter medo de chorar, pois eu sabia que você iria concertar meu coração, mas agora você pode ir embora e eu não sei se posso viver sem você, não sei se encontrarei outro lar.

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