"Quando eu tiver uma casa eu a cercarei com flores, já que não gosto da idéia de ter uma casa nua.
Lembro-me que minha afeição por flores, e plantas em geral vem de longa data, desde criança ajudava minha avó com a sua horta e ela até me deixava ter meu próprio canteiro, já sonhava com a minha própria horta. Como nem tudo são flores, certo dia eu fui até á casa da minha avó e depois de certa insistência ela me deixou levar algumas mudinhas para que eu plantasse em meu quintal,contudo o meu pai não gostou da idéia de ter um filho que cultivava flores e me obrigou a deixá-las pelo caminho.
Fiquei me perguntando o que havia acontecido com aquelas flores, para depois concluir que elas foram pisadas até a morte pelos que passavam na rua.
Agora ao me lembrar disso percebo que as vezes a vida nos obriga a abandonar nossos sonhos pelo caminho, e então eles secam e morrem como aquelas flores que foram jogadas ao chão."
Essa é uma situação hipotética, mas a essência dessa crônica se mostra sempre real para nossa infelicidade, quantas vezes nos pegamos presos em rótulos que a sociedade nos impõe? Começando no controle do que podemos ou não gostar e indo até a forma com a qual escolhemos viver, mas a questão é que nós seres humanos não somos um produto a ser rotulado e sim somos um dos seres mais dinâmicos do universo.
Se não fosse assim para que nos serviria a nossa racionalidade? Se não for para ser livre para que existir?
Victor Pacheco.
Gostou do texto? Segue ai o blog e fique por dentro de nossas atualizações♥
Uau que lindo, que texto bonito e profundo e principalmente real... Já sabia do seu potencial como escritor, mas você conseguiu me tocar profundamente com essa crônica...
ResponderExcluirParabéns
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo, amei! ♡
ResponderExcluirNossa, parabéns 👏👏👏
ResponderExcluirTa de parabéns.
ResponderExcluirSe chorei? Sim!
ResponderExcluir