sábado, 12 de novembro de 2016

FLORES

         "Quando eu tiver uma casa eu a cercarei com flores, já que não gosto da idéia de ter uma casa nua.
      Lembro-me que minha afeição por flores, e plantas em geral vem de longa data, desde criança ajudava minha avó com a sua horta e ela até me deixava ter meu próprio canteiro, já sonhava com a minha própria horta. Como nem tudo são flores, certo dia eu fui até á casa da minha avó e depois de certa insistência ela me deixou levar algumas mudinhas para que eu plantasse em meu quintal,contudo o meu pai não gostou da idéia de ter um filho que cultivava flores e me obrigou a deixá-las pelo caminho.
      Fiquei me perguntando o que havia acontecido com aquelas flores, para depois concluir que elas foram pisadas até a morte pelos que passavam na rua.
      Agora ao me lembrar disso percebo que as vezes a vida nos obriga a abandonar nossos sonhos pelo caminho, e então eles secam e morrem como aquelas flores que foram jogadas ao chão."

        Essa é uma situação hipotética, mas a essência dessa crônica se mostra  sempre real para nossa infelicidade, quantas vezes nos pegamos presos em rótulos que a sociedade nos impõe? Começando no controle do que podemos ou não gostar e indo até a forma com a qual escolhemos viver, mas a questão é que nós seres humanos não somos um produto a ser rotulado e sim somos um dos seres mais dinâmicos do universo.

            Se não fosse assim para que nos serviria a nossa racionalidade? Se não for para ser livre para que existir? 

Victor Pacheco.

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